A Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC) apresentou o Plano de Turismo Costeiro, um estudo de viabilidade econômica e técnica, para implantação de marinas no litoral de Santa Catarina. Além de Florianópolis, estavam previstas a construção de 11 marinas entre São Francisco do Sul e Laguna. Na ocasião foi lançada uma nova licitação à construção da marina na Beira-Mar Norte, mas esbarrou na autorização do aterro, por tratar-se de área de marinha e os investidores desistiram. Outro projeto que gerou muita polêmica foi o Complexo Turístico Náutico Marina da Barra da Lagoa, que agregaria qualidade ao turismo na Ilha de Santa Catarina, além de preservar o aspecto histórico-cultural e de lazer para a comunidade, mas o investimento foi contestado sob vários pretextos.
Em 2003 a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (CODESC), apresentou um estudo que consistia na construção de marinas pelo litoral catarinense. Não obstante, investidores nacionais e internacionais interessados no projeto, desistiram de participar das licitações, devido aos entraves burocráticos, as dificuldades de licenciamento, a insegurança jurídica e a falta de um Plano de Turismo. Enquanto aqui imperava as discussões ideológicas, dificultando a construção de marinas, outras cidades do país e no mundo ampliavam as suas; exemplo o município de Balneário Camboriú, que construiu uma belíssima marina na Barra Sul, sem conflitos e agressão ao meio ambiente.
Foram muitas as iniciativas à construção de marinas, trapiches e atracadouros para consolidar Florianópolis como pólo de turismo náutico. Contudo, ambas esbarraram na burocracia, nas discussões entre empresários, ambientalistas e tecnocratas. Vamos torcer para que a nova proposta apresentada pelo executivo municipal de construir uma marina na Beira Mar Norte seja concretizada, gerando renda, empregos e lazer, potencializando e viabilizando a implantação do transporte náutico na região Metropolitana da Grande Florianópolis.
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