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Homem é investigado por tentar envenenar ex-mulher e selar sua boca com cola instantânea

Polícia apura tentativa de homicídio qualificado após agressão envolvendo veneno clandestino e violência física na zona leste de São Paulo

05/09/2024 às 08h12
Por: Gilberto Luz Fonte: Redação.
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Divulgação/Polícia Civil de São Paulo.
Divulgação/Polícia Civil de São Paulo.

A Polícia Civil de São Paulo está investigando um homem de 43 anos por tentativa de homicídio contra sua ex-companheira, de 31 anos. O suspeito teria colocado veneno conhecido como "chumbinho" na bebida da vítima e, em seguida, tentado selar sua boca com cola instantânea. O caso é tratado pelas autoridades como violência doméstica, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado.

O incidente foi registrado em boletim de ocorrência na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Mateus, na zona leste da capital, em 19 de agosto. De acordo com o relato da vítima, ela havia ido até a casa do ex-marido para buscar o filho de 7 anos, por volta das 20h, quando o agressor ofereceu a ela um copo de refrigerante. Logo após ingerir a bebida, a mulher notou um sabor estranho.

Ao ser confrontado, o homem teria confessado ter adicionado o veneno e dito que ela morreria. Em um segundo ato de violência, ele tentou colar os lábios da ex-mulher com cola instantânea. A vítima, no entanto, conseguiu escapar, mas o produto acabou atingindo os olhos da criança.

Tanto a mãe quanto o filho foram socorridos por vizinhos, que acionaram um transporte via aplicativo até o Assistência Médica Ambulatorial (AMA) de Sapopemba. Ambos estão fora de perigo. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o "chumbinho" é um veneno de uso clandestino, cuja venda é ilegal no Brasil e altamente perigosa.

Em nota, a Anvisa reforçou que o comércio do produto é feito por redes criminosas, que o obtêm por meio de contrabando, roubo de cargas ou desvios agrícolas, colocando em risco a saúde pública. Algumas lojas do setor agrícola também vendem o produto de forma ilícita. As investigações continuam.

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